Qual a importância das práticas ESG para as empresas
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Poucas pessoas sabem, mas antes de entrar no mundo do marketing digital e de criar uma das maiores agências de performance do Brasil, eu tive uma breve história como jogador profissional de pôquer.
Eu sempre fui apaixonado pela natureza dual das regras do jogo. Elas são simples o suficiente para serem ensinadas em pouco mais de 10 minutos a um novato. Ao mesmo tempo, também exigem uma jornada absurda de estudos e dedicação para que uma pessoa se posicione entre o 1% que consegue de fato ganhar dinheiro jogando.
O pôquer alcançou as massas e é um esporte bilionário porque encanta amadores com a promessa de uma vida fácil e divertida. Só quem se envolve com o jogo em maior profundidade é capaz de descobrir que a vida do profissional está longe de ser um mar de rosas. Para ilustrar meu ponto, faço referência ao genial Caio Pessagno, brasileiro e um dos maiores jogadores de pôquer online do mundo. Em um vídeo recente, Caio comentou que em mais da metade das partidas que participa seus resultados são negativos.
Vejam só: Caio é um jogador de performance excepcional, faz parte da elite mundial e ainda assim tem que enfrentar muito mais dias ruins do que dias bons; lidando com a frustração de não ter tido um resultado positivo. Mas o que faz dele um jogador de primeira linha, entre outras coisas, é a capacidade de olhar para esses números de maneira fria, não se envolver emocionalmente e saber que os dias de vitória, ainda que em menor quantidade, serão mais do que suficientes para gerar lucro e colocá-lo em um patamar espetacular.
Como empreendedor, dono de agência e apaixonado pelo pôquer, é impossível não fazer um paralelo. Vivo em um mercado difícil, onde notícias de corrupção são comuns. Anunciantes aprenderam a acreditar que as agências são um mal necessário e que é preciso estar sempre com a guarda levantada, porque a qualquer momento alguém vai tentar te enganar no mercado digital. A consequência disso? Clientes insatisfeitos, treinados a criticar, pressionar e cobrar em um nível que não é saudável. O cliente reclama que a agência mente, engana e tem como principal interesse a própria agência. A agência diz que a culpa é do cliente, que não quer remunerar de acordo, que inventa demandas e trata todo mundo mal. O resultado disso? Um ciclo vicioso e muito negativo que prejudica ambas as partes.
Penso que é por causa disso que todos nós temos que lidar com bem mais do que metade de dias ruins. Faz parte do nosso trabalho aguentar as porradas de um mercado que atendeu mal, serviu mal, entregou pouco e cobrou caro. Mas me sinto duplamente resiliente. Primeiro porque isso faz parte da vida de todos os empreendedores. Segundo, porque sei que a Raccoon faz parte da nova geração. Viemos para fazer diferente, brigamos pela transparência e focamos no longo prazo. Pouco a pouco, a passos lentos e graduais, vamos convencendo clientes e parceiros de que existe um jeito novo e melhor de ser uma agência de marketing digital. E quando percebemos que temos conseguido criar relações de profunda confiança com os nossos clientes, quando eles se sentem à vontade para dividir conosco seus mais complexos problemas, e que passam a nos ver como parceiros e não mais como um mal necessário, fico tranquilo sabendo que a metade de dias bons sempre virão.
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Fagner
30 de novembro de 2016 | 18:09
Ótimo artigo. Acredito que como em jogos estratégicos gerais, jogar este "jogo" do longo prazo no qual almejamos alcançar aquele 1% mais dia-á-dia, onde, nossos pensamentos devam estar alinhados com as práticas para que a alta performance traga excelência e nos torne os melhores no que fazemos, consequentemente modificando positivamente os envolvidos ao nosso redor (Clientes, familiares e etc). Grato!