A ascensão da tecnologia tem influenciado cada vez mais o mundo dos negócios. A cada ano novas tendências vão se confirmando e assim, gerando um crescente impacto no marketing digital.

Um dos mais recentes destaques, que atua no modo como as campanhas são feitas atualmente, sobretudo, na comercialização do espaço publicitário, é a “mídia programática”.

Podemos definir a mídia programática, de forma simplificada, como um conjunto de plataformas que, juntas, permitem a comercialização de espaços publicitários  através de um sistema —  o termo “programática” é justamente pelo fato de o processo ser feito via sistema.

Quais os ganhos de quem investe em mídia programática?

  • Eficiência no investimento. Isto, pelo fato de os anúncios serem impressos de acordo com as definições do comprador. Em outras palavras, o processo se baseia na segmentação de anúncios.
  • Transparência de custos. O anunciante pode pagar pelo espaço tanto através de CPM (custo por impressões) quanto por leilão em tempo real, conhecido também como RTB (real-time bidding).
  • Índices de conversões melhores. Afinal, o anunciante determina o alvo para qual as campanhas são destinadas, possibilitando uma mensuração de resultados com maior confiabilidade e solidez, o que consequentemente pode aperfeiçoar um planejamento e gerar economia.
  • Dinamismo, desde a aquisição de um espaço até  impressões de anúncios. Essa automatização dispensa a necessidade de reuniões ou conversas para selar um acordo, deixando todo o processo mais direto, livre de burocracias e procrastinações.

Apesar de muitos pensarem que tecnologia e complexidade são elementos que estão sempre entrelaçados, a tecnologia surge com uma proposta de facilitar ou resolver questões mais complexas. Sendo assim, para melhor compreender seu funcionamento e, também, aprender como investir na compra programática de mídia, confira os tópicos abaixo!

Como funciona a mídia programática?

Quando uma empresa pensa em investir em mídia para campanhas de marketing, a forma mais utilizada é o investimento em AdWords, principalmente, nas redes de pesquisa e display do Google.

A comercialização programática traz uma proposta de tornar mais rentáveis os investimentos dos anunciantes, utilizando-se de estratégias que englobam o perfil de consumo dos targets, tendo sempre a estatística como grande aliada. Aspectos de customização estes, que diferem o marketing programático das demais ferramentas existentes.

Mas, como isso é feito? Através da comercialização automatizada de inventários, que são buscados e ofertados de acordo com todos os critérios de audiência estabelecidos por anunciante, assim como o valor mínimo que cada um se dispõe a investir.

Se, por exemplo, sua empresa buscar um perfil de cliente do tipo: sexo masculino, entre 35 e 40 anos, pertencente à classe A ou B, que pratique ciclismo nas horas vagas, entre outros detalhes, o sistema lhe indicará que páginas estão sendo acessadas por um público com esse perfil.

O que é preciso saber antes de começar a investir?

O investimento deve ser feito a partir do momento que se tem ciência de que a lógica programática se encaixa nas estratégias de sua empresa, e que, de fato, já se tenha um planejamento bem definido com metas preestabelecidas.

Tendo tudo isso bem esclarecido, é aconselhável procurar conhecer mais sobre o assunto e se familiarizar com alguns termos empregados quando o assunto é mídia programática, como: DSP (demand-side platform), AdExchange, RTB, DMP, Adnetwork, etc.

Ouça também o que outras empresas atuantes têm a dizer, assim como saber a opinião de sua agência de marketing — caso você trabalhe com uma. Entretanto, dar o pontapé inicial com investimentos baixos pode ser um ótimo meio de dominar a mídia programática, que ainda está em processo de crescimento, e se antepor à concorrência.

O que está faltando para você migrar para o universo programático? Ficou alguma dúvida? Deixe um comentário, ficaremos felizes em ajudar!

 

Escrito por:

Ana Teresa Hernandez

Especialista de Conteúdo na Raccoon, tetracampeã do prêmio de Melhor Agência de Marketing de Performance do Brasil pela ABComm (2015, 2016, 2017 e 2018) e melhor da América Latina no Google Premier Partner Awards.

Comentários

  • Renato

    26 de setembro de 2016 | 08:09

    Oi Sara, tudo bem? Tenho algumas perguntas sobre midia programática: 1- A pessoa que resolver trabalhar com isso, é necessário ter conhecimento (basico, médio, avançado) com todo o universo de midia digital? Ou é algo que se você trabalhar só com a plataforma/ferramenta, você já pode ser um profissional desse nicho? Você pode se especializar e somente trabalhar com mídia programática? (fazer curso sobre, e já conseguir mercado de trabalho para atuar)? 2 - É igual a um profissional de “Analista de Mídia Online” ou "Analista de Links Patrocinados"? Se NÃO, qual a diferença? 3 - Quais as dificuldades de se trabalhar nessa área e com essa ferramenta? 4 - Como é o mercado no Brasil? 5 - Há muitas vagas de trabalho para essa área? 6 - Qual o salário em média? 7 - Onde trabalhar? Quais empresas? Se puder me ajudar com essas minhas dúvidas, eu agradeço! Estou pensando em mudar de área e estou estudando o mercado de marketing digital, e esse nicho de programática me chamou a atenção. renato.zangrossi@gmail.com Muito obrigado!

    • Sara Antonelli

      30 de setembro de 2016 | 10:38

      Olá Renato, tudo ótimo! Muito obrigada por visitar o nosso blog! De fato, a programática é um assunto bastante complexo mas muito atraente. O universo do marketing digital é imenso, assim, a programática é apenas um de seus braços de atuação. Nesse sentido, é essencial ter algum conhecimento prévio. Termos como funil de conversão, Display, Shopping, Ad Exchange e muitos outros fazem parte do marketing digital e estão relacionadas à programática, por isso, precisam ser estudados. A mídia programática é uma grande aposta para o futuro. Mesmo que a área ainda não tenha tanto reconhecimento e o investimento nela ainda seja baixo, com certeza é promissora. Um profissional de mídia programática é diferente de um analista de mídias principalmente pela diferente forma de atuação. No Brasil a área cresce consideravelmente, principalmente por meio de Startups que desenvolvem plataformas como modo de externalizar essas ações. Não podemos entender a programática num formato de carreira tradicional e estipularmos salários e empresas onde trabalhar, porque afinal a programática é ainda muito jovem. Mas como disse anteriormente, muito promissora! Caso queira se aprofundar mais sobre o assunto assine nossa newsletter ou leia os conteúdos abaixo: http://www.raccoon.ag/como-tirar-o-melhor-da-midia-programatica/ http://www.raccoon.ag/o-futuro-e-programatico/ Até logo, abraços!