Qual a importância das práticas ESG para as empresas
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O neuromarketing nasce da união das áreas de neurologia e marketing e tem como principal objetivo entender de que forma o nosso cérebro age diante de determinadas ações de marketing para que assim, sejam desenvolvidas estratégias dentro das necessidades, motivações e preferências dos consumidores.
Quando se fala em desenvolver estratégias, três fatores impactam diretamente nessas decisões:
Sendo assim, o neuromarketing se torna um recurso indispensável para as empresas compreenderem as expectativas e comportamentos dos seus consumidores de maneira mais clara e assertiva.
Mas quais as vantagens, as principais técnicas e como aplicar o neuromarketing nas empresas? Isso e muito mais é o que você vai ver agora. Vamos lá?
“Neuromarketing” refere-se à medição de sinais fisiológicos e neurais para obter insights sobre as motivações, preferências e decisões dos clientes, o que pode ajudar a informar a publicidade criativa, o desenvolvimento de produtos, preços e outras áreas de marketing.
Diante disso, você pode estar se perguntando: então o neuromarketing é manipulação?
Não!
Neuromarketing é, na verdade, uma pesquisa de marketing baseada em tecnologia que visa observar a reação dos consumidores a áreas do cérebro que respondem a estímulos auditivos ou pistas visuais.
Resumindo, é uma forma de interpretar e aplicar aos negócios o que as próprias pessoas sentem e transmitem. Assim, é possível trabalhar melhor com estratégias de marketing e criar uma melhor experiência ao cliente, por exemplo.
O neuromarketing anda de mãos dadas com a psicologia do consumidor, o marketing e também a neurociência. Abraçando diversas áreas, ele é capaz de oferecer uma visão profunda das causas do comportamento específico do consumidor.
Como 90% das informações que chegam ao cérebro humano são processadas inconscientemente, a neurociência nos dá uma perspectiva valiosa das respostas humanas automáticas que influenciam o comportamento das pessoas.
E aqui entra o neuromarketing, pois ele ajuda a compreender melhor o comportamento do consumidor, dando visibilidade sobre as reações e tomadas de decisão que acontecem inconscientemente.
Com isso, os profissionais conseguem entender os critérios e processos de tomada de decisão dos clientes e consequentemente, desenvolver estratégias de marketing mais eficazes. Feito da maneira certa, isso leva a melhores resultados de negócios!
Então os métodos tradicionais de pesquisa não são eficientes? Claro que são!
Seja pesquisas com consumidores, grupos de foco ou observação externa – para reunir dados sobre o que as pessoas pensam, sentem e acreditam – eles são ótimos para revelar os processos de tomada de decisão consciente, mas não os processos subconscientes descobertos pela pesquisa de neuromarketing.
Mas além de conhecer o público mais profundamente, quais outras vantagens a estratégia pode trazer às empresas? Veja só:
Com o neuromarketing é possível explorar as reações internas dos consumidores em relação à uma marca e assim, estabelecer claramente certos padrões que podem ajudar as empresas a se manterem à frente da concorrência a longo prazo.
Usando as diferentes ferramentas e técnicas de neuromarketing que podem ser exploradas, os profissionais vão além da típica pesquisa boca a boca com o cliente e, em vez disso, podem observar as expressões faciais, a linguagem corporal, o movimento dos olhos, as reações inconscientes e as reações hormonais dos entrevistados. É outro nível.
Quando se fala em pesquisa de marketing, o maior desafio é extrair informações sinceras, confiáveis e completas, sem enviesar a opinião do pesquisado.
Além disso, é bem comum as pessoas compartilharem de uma mesma ideia de uma marca mesmo sem nunca tê-las usado/ experimentado, simplesmente porque é uma opinião popular – principalmente para marcas mais tradicionais no mercado.
Desta forma, o neuromarketing ajuda as marcas a explorar as reações que acontecem no nível subconsciente das pessoas sem influências externas, oferecendo às empresas maneiras de se concentrar na mudança dessas reações.
Conhecendo seu consumidor no nível que o neuromarketing permite, fica muito mais fácil acertar na criação de campanhas e estratégias diversas. Essa vantagem pode ser ampliada para ações de marketing, é claro, mas também para guiar as decisões de criação de novos produtos/serviços, melhorar o atendimento ao cliente e muito mais.
Quando se fala em neuromarketing, é muito comum a ideia de que somente grandes empresas podem realizar a estratégia. Felizmente, isso não é verdade.
Algumas técnicas são bastante simples e replicáveis em qualquer tipo de empresa, independentemente do seu porte. Veja algumas das principais:
De acordo com a psicologia, as cores influenciam as percepções humanas e causam diferentes emoções nas pessoas, independentemente da formação cultural ou preferências pessoais.
É por isso que, ao criar um produto, os especialistas precisam entender os valores e atributos da marca e associá-los a cores capazes de transmitir a mensagem com sucesso. A partir deste ponto, o profissional pode definir a paleta de cores a ser utilizada posteriormente em vitrines, sites, redes sociais, etc.
Pegue o rosa, por exemplo. A cor é lúdica, acolhedora com um ar jovem, moderno e ainda adiciona um toque luxuoso ao produto. Não por acaso o rosa é a escolha de várias marcas, como Victoria’s Secret, por exemplo.
O eye tracking, ou rastreamento ocular, serve para compreender a atenção visual do consumidor. Assim, ele consegue captar as áreas onde os olhos se fixam mais, por quanto tempo e qual o caminho eles farão depois.
Com o uso do eye tracking é possível:
Ele é capaz ainda de mensurar as respostas emocionais, a frequência cardíaca, a frequência respiratória e a condutividade da pele para entender como as pessoas se comportam quando expostas a imagens ou textos.
O teste A/B oferece mais benefícios quando feito continuamente, pois pode fornecer um fluxo de recomendações sobre como ajustar o desempenho de determinada ação.
Desta forma, ele pode ser usado para avaliar praticamente qualquer ativo de marketing digital, incluindo:
No neuromarketing, o teste A/B desempenha um papel importante pois é uma forma de quantificar as reações em diferentes opções de uma peça ou conteúdo.
Exemplificando: Um email marketing pode ser enviado para dois públicos distintos, alterando somente o título, as imagens ou disposição delas dentro do email. A partir disso, os analistas comparam qual dos emails performou melhor e assim vão adaptando à linguagem, estrutura ou horário.
O teste A/B pode ajudar os profissionais a entenderem quais elementos causam maior impacto, quais precisam ser melhorados e quais devem ser abandonados.
Gatilhos mentais são umas das principais técnicas usadas na hora de colocar o neuromarketing na prática. Essa estratégia consiste em transmitir ao consumidor uma informação, objetiva ou subjetiva, que o leve a sentir a necessidade de comprar ou fazer alguma ação.
Um dos principais gatilhos usados no marketing, por exemplo, é o de escassez. Em um exemplo prático, esse gatilho entra em cena durante promoções com a mensagem de “por tempo limitado” ou de forma mais visual, com uso de cronômetros em contagem regressiva.
Outro gatilho é o da exclusividade. Seu uso se baseia em oferecer conteúdo, promoções ou produtos capazes de causar a sensação de ser exclusivo, destinado apenas a um grupo seleto. É o caso de produtos dedicados apenas para assinantes ou clientes premium, por exemplo.
Ao aplicar as descobertas do neuromarketing, podemos impactar os consumidores atingindo diferentes sentidos. Existem várias formas de marketing sensorial, como por meio do toque, do som ou do olfato.
Todos eles, porém, se baseiam em influenciar o público a pensar em uma determinada marca na presença de estímulos sensoriais.
Um exemplo muito comum são os supermercados que realçam o cheiro do pão fresco para atrair as pessoas ao setor da padaria e incentivá-las a comprar.
Os sons também são um recurso muito útil. Estudos mostram, por exemplo, que 35% das pessoas ficam mais tempo em uma loja quando apreciam a música e 31% podem voltar a fazer negócio!
Como você viu até aqui, o neuromarketing pode ser utilizado de diferentes formas e, consequentemente, ajudar em diversas áreas de um negócio.
O design de produtos e serviços pode ser muito influenciado e otimizado por ele. Ao mapear a mente e as reações nela despertadas por meio do neuromarketing, as empresas conseguem visualizar claramente as necessidades e as expectativas das pessoas quanto ao seu produto ou serviço.
Da mesma forma, o marketing de conteúdo pode ser influenciado fortemente pelos resultados das ações de neuromarketing. Afinal, as descobertas podem levar a maior assertividade na hora de produzir conteúdos e se aproveitar de elementos e técnicas aos quais o público reage melhor.
Além disso, a psicologia das cores, por exemplo, impacta em toda a identidade visual de uma marca, de uma campanha ou de produtos específicos. Na prática, o conceito da psicologia das cores está ligado, inclusive, a algo muito importante para o neuromarketing e sua aplicação nos negócios: o neurobranding.
O neurobranding é a aplicação do conceito de branding com ajuda da neurociência, permitindo que as empresas descubram as associações mais importantes para a sua marca. Com isso, é possível ajustar a estratégia de branding e campanhas para aumentar o crescimento da marca.
O neurobranding fornece insights cruciais, tais como:
E, assim como no neuromarketing, aqui também são explorados aqueles aspectos mais inconscientes, que muitas vezes as pessoas não são capazes de verbalizar. Incrível, né?
Agora que você aprendeu sobre neuromarketing e a importância dessa ferramenta para criar ações mais certeiras, que tal desbravar mais sobre branding e fortalecimento de marca? Então aproveite e leia nosso artigo sobre brand marketing e brandformance.
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