Qual a importância das práticas ESG para as empresas
Se o seu negócio ainda não está falando de práticas ESG ainda, comece agora! Com a ascensão da transformação digital e m...
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Eu sei. Você deve estar pensando que fiquei louco. Afinal, qual a possível relação entre o roubo da obra de arte mais famosa do mundo, de autoria de ninguém menos que Leonardo da Vinci, com a estratégia de awareness do seu negócio? E mais: como isso ajuda a responder a pergunta: o que é branding?
Porém, estou completamente seguro dessa ligação. Acompanhe meu raciocínio, tenho certeza de que essa história vai não apenas tirar nossas dúvidas sobre o que é branding, mas também trazer uma lição valiosa sobre o brand awareness. Então comecemos.
Todos conhecem a Monalisa (ou Gioconda). Hoje, sua influência é tão grande que já foi apropriada para o streetart, propagandas, moda e uma infinidade de outras coisas. Essa obra é tão famosa que cerca de 80% de todas as visitas ao Louvre – museu onde está exposta – são apenas para ver o quadro de Da Vinci. O que é branding senão um resultado desses?
Porém, nem sempre foi assim. Pintada em 1503, a obra de Leonardo Da Vinci demorou para ficar conhecida – será que alguém sabia o que é branding naquela época? Em 1907, por exemplo, a obra mais cobiçada do Louvre era um quadro do francês Jean-Auguste Dominique Ingres. Já em 1910, surgiram vários boatos sobre o furto da Monalisa, por estar totalmente desprotegida no museu.
Os boatos não eram verdadeiros, mas eles atuaram como uma espécie de brand awareness e ajudaram a alavancar um pouco a fama da obra. No entanto, ela ainda era apenas a segunda pintura mais popular do museu. Mas afinal, como a Gioconda alcançou o status que detém hoje, com um branding tão forte para o museu?
Após os vários boatos de seu furto, e devido ao awareness criado por eles, finalmente o Louvre decidiu instalar alguns mecanismos de segurança no local onde a obra estava exposta, em 1910. Por ironia do destino, o mesmo homem que instalou esses mecanismos foi o responsável pelo furto do quadro, em 1911, justamente por conhecer todas as falhas do sistema. Ele ainda não sabia, mas acabaria ajudando a dar a maior lição sobre o que é branding e a importância do awareness da história.
Ok. Mas como isso redefiniu o que é branding? Justamente por conta da desastrosa situação do seu roubo, a obra começou sua escalada para a fama através de uma imensa campanha de branding, com o intuito de criar um awareness sobre seu desaparecimento e ajudar a recuperá-la.
Para se ter uma ideia, o roubo do quadro só foi percebido dois dias depois – e o Louvre, àquela época, já era um dos museus mais visitados do mundo, o que poderia criar um branding negativo para a instituição. Assim, após o anúncio do roubo nos jornais franceses, começou a criar-se certo furor ao redor da obra. E é aí que começa a campanha que ajuda a pensar o que é branding até hoje.
Numa campanha desesperada do museu para recuperá-la, a Monalisa começou a aparecer em noticiários, ter anúncios estampados em caixas de chocolate, cartões postais e até anúncios publicitários. O awareness criado por essas estratégias publicitárias foi tão grande que a obra começou a ter seu próprio branding, como se fosse uma marca. As pessoas começaram a visitar o museu apenas para ver o espaço vazio que a obra costumava ocupar.
Essa, talvez, tenha sido uma das campanhas de branding mais bem sucedidas da história. Afinal, o museu foi capaz de criar um awareness gigantesco e fazer o mundo conhecer algo que já não estava mais lá, que não podia ser mais visitado ou visto. A obra virou algo desejado até o ponto de sua ausência ser apreciada: o que é branding senão isso?
O caso do crime não foi desvendado do dia para a noite. As autoridades francesas demoraram a seguir as pistas mas, dois anos depois, a obra foi recuperada. Naquele momento já não importava mais que o roubo tinha sido feito por um simples ex-funcionário do museu. A campanha de branding feita pelo museu tinha impulsionado a fama da obra.
A imaginação popular ao redor do mistério do roubo já tinha tomado conta. Agora, todos sabiam quem era a Monalisa, mesmo sem nunca saber se ela havia realmente existido como obra de arte material.
O roubo da obra virou enredo de filme, inspirou livros e até outras obras de arte. Tudo isso alçou a obra à fama. Mesmo depois do fim das campanhas publicitárias para recuperar o quadro, o awareness criado foi tão eficaz que todos continuavam falando sobre a Monalisa – e continuam até hoje, muitos mesmo sem saber o que é branding.
A mensagem que fica, claramente, não é a de que devemos roubar algo para que um dia isso tenha sucesso. Não. Esse caso nos ensina a importância das campanhas de branding e como o awareness criado pode permanecer para sempre.
Estar na cabeça das pessoas (o top of mind), mesmo que, num primeiro momento, elas não entrem em contato ou precisem do seu produto/serviço, é muito importante. Isso porque, a longo prazo, o retorno das suas campanhas de branding sempre virá. A qualidade dos resultados vai sempre depender do trabalho realizado, do domínio sobre o que é branding e a melhor forma de explorá-lo.
A meta da campanha do Louvre, a curto prazo, era fazer as pessoas conhecerem a Monalisa para que ela fosse recuperada – caso fosse vista sendo vendida, etc. Porém, no longo prazo, o resultado foi ter uma das obras mais icônicas do mundo em seu acervo e que é responsável por pelo menos 80% de sua receita com visitas.
Por isso, invista em campanhas de branding constantemente. Não deixe que o senso comum – propagado por quem realmente não sabe o que é branding -, de que as campanhas de awareness devem ser deixadas em segundo plano, atrapalhe suas metas. Assegure que você possa ser visto mesmo quando não está lá… ainda!
Branding, awareness, brand awareness, reconhecimento de marca, identidade do negócio, etc.: todos estes termos podem causar confusão. Por isso, calha uma definição uma abordagem um pouco mais aprofundada de cada um.
O branding é uma espécie de gestão de marcas. Ou seja, um conjunto de estratégias e técnicas que contribuem para a construção de uma imagem e/ou percepção da marca pelo consumidor. Essa percepção, claro, deve ser positiva para ser considerada como resultado de uma estratégia de branding.
Portanto, dominando o que é branding e também as estratégias que o constituem, é possível elaborar uma identidade de marca que se comunica com o consumidor e cria um ponto de contato entre os interesses, vontades e necessidades do seu público com o que seu negócio pode oferecer.
Assim, mais do que colocar sua marca na cabeça das pessoas, o branding tem o objetivo de colocá-lo na cabeça das pessoas certas e da maneira certa. De nada adianta ter um nome forte e uma marca reconhecida se ninguém precisa dela – especialmente no mundo digitalizado em que vivemos, onde as estratégias de branding têm que estar alinhadas aos objetivos mais específicos de cada marca e, principalmente, ao potencial retorno financeiro.
Marca não é somente o nome ou a logo de uma empresa. Por isso, também é preciso defini-la. Uma marca, na verdade, é um conceito que tenta agrupar a imagem, os valores e as experiências que um certo produto/negócio quer oferecer e ser reconhecido por isso.
Isso quer dizer que uma logomarca bonita e um nome que chama a atenção não bastam para construir uma marca: é preciso ir muito além. Na verdade, sua logo e seu nome serão uma espécie de pedestal que vai concentrar tudo de positivo que seu negócio tem a oferecer.
Não adianta querer fazer branding como fez o Louvre no século passado. Atualmente, existe uma infinidade de novos canais que estão muito mais conectados às necessidades do consumidor atual. Se você não sabe o que é branding e como fazê-lo na era digital, damos alguns exemplos:
O marketing de influência é uma estratégia amplamente usada para fazer branding há muitos anos. O que mudou com a era digital foram os canais e as “estrelas” escolhidas para essas campanhas. Antes relegadas somente às celebridades televisivas, hoje ficou muito mais fácil, democrático e barato realizar campanhas de branding na internet.
Com as web-celebrities, as redes sociais como Instagram, YouTube e Facebook se tornaram canais extremamente profícuos para o desenvolvimento de campanhas de awareness e branding, que costumam ter excelentes resultados devido ao peso de recomendação que ganham com o marketing de influência. Leia nosso artigo e conheça a fundo essa técnica.
Na era digital, também ficou muito mais fácil entender as vontades e comportamentos do consumidor. Por isso, até mesmo as campanhas de branding se renderam à análise dos dados quando o assunto é performance.
Mais do que garantir o maior alcance possível dessas estratégias, apropriando-se dos números e otimizações para ajudar na tarefa, o marketing de performance consegue se beneficiar e muito dos resultados obtidos com o branding para fortalecer até mesmo outras campanhas – digitais ou não. Saiba tudo sobre o marketing de performance e o matemarketing neste artigo.
Agora que você já tem uma ideia do que é branding e de como essa estratégia pode trazer resultados que antes nem passavam pela sua cabeça, agora é hora de colocar suas ideias em prática.
O que achou do artigo? Imaginava que o roubo de uma obra tão icônica como a Monalisa poderia ensinar algo tão valioso sobre o que é branding e awareness? Comente!
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