Há quem diga que o ano no Brasil começa só depois do Carnaval, mas o BBB também já se tornou um grande acontecimento para dar o start no ano e no marketing! O jogo mal começou e os anúncios do BBB já são assunto dentro das grandes marcas.

Estreado em 2002, o programa ganhou repercussão ao longo dos anos, através de um prêmio milionário e desconhecidos sendo vigiados 24 horas por dia.  Desde o seu início, o reality já acumulava milhares de telespectadores, e forneciam faturamento e audiência acima da média para a Rede Globo. 

Mas com a ascensão digital, uma nova oportunidade surgiu: a entrada de famosos junto aos participantes. A partir dessa ideia e da forte presença digital que se criou em volta da “casa mais vigiada do Brasil”, principalmente, a partir de 2020, quando o programa se tornou uma das mídias mais desejadas e concorridas para veicular anúncios na TV aberta.

Por que uma marca deseja anunciar no BBB?

O BBB, além de ser líder de audiência constantemente, é muito repercutido nos meios online e offline, para se ter ideia, em 2022, o programa foi assistido por mais de 155 milhões de pessoas entre a Globo e o Multishow. Anunciar no BBB é ser visto por milhões de pessoas.

Também em 2022, o reality bateu recorde de patrocinadores – foram 11 principais – e contou com ativações de 30 marcas, avulsas ou patrocinadoras de festas e provas, somando R$ 600 milhões em patrocínios.

Também houve maior interesse de anunciantes locais em busca de espaço nos comerciais nas regionais e afiliadas da TV Globo, o aumento foi de 67% da receita em, aproximadamente, 1.300 novos anúncios locais, segundo Manzar Feres, diretora de Negócios Integrados em Publicidade da Globo.

Mas a audiência não é só na TV. O reality também dominou as redes sociais: só no Twitter, foram mais de 123 milhões de tweets durante a temporada de 2022 e 88% das conversas eram sobre o programa.

Com dados tão expressivos, a pergunta é: por que uma marca não anunciaria no BBB?

Em 2023 será a primeira participação da Riachuelo no BBB, como patrocinadora do “almoço do anjo”

Até quem não acompanha fica por dentro!

E aí, você acompanha o game? Há quem ame e quem odeie o reality show, mas uma coisa é certa e não dá para negar: todo mundo é atingido pelo programa. Essa é uma vantagem indiscutível para marcas que querem anunciar no BBB.

Além da própria transmissão na Rede Globo e no Multishow, os assuntos da casa mais vigiada do Brasil são constantemente tratados em programas de entretenimento de outros canais, além de matérias, discussões sobre os temas tratados e anúncios offline.

E no digital, nem precisamos falar, né? Entrar em qualquer rede social durante o período do programa é ter certeza que será  atingido pelos assuntos que acontecem dentro da casa, desde uma roupa, uma briga por bolo, um novo casal ou um tema em alta.

Basicamente, o BBB cresce constantemente dentro desses canais e tem sua presença cada vez mais ampliada, inclusive, entre quem não assiste o programa. E as marcas patrocinadoras vêm para aumentar ainda mais esse awareness e potencializar os temas tratados, os participantes do reality e seus próprios produtos e/ou serviços.

A estratégia que fez o BBB decolar em 2020

Depois de 20 anos de transmissão nos mesmos moldes, naturalmente o modelo do programa estava um pouco saturado e cansativo; além de muitas edições, outros realitys foram criados, principalmente, a partir da ascensão do BBB.

Após muito sucesso nesses 20 anos, a audiência já não era mais a mesma e, apesar do reality ter seus fiéis seguidores, alguns telespectadores já não tinham mais tanto interesse e curiosidade em acompanhá-lo, afinal, faltava novidade.

E foi aí que uma grande ideia surgiu: além de pessoas comuns e desconhecidas, a direção do programa apostou em convidados famosos, as celebridades são desde atores, músicos, até influenciadores digitais – o que comprova a importância do mundo digital no novo modelo do game.

Na ocasião, o momento foi mais que oportuno, apesar de não imaginado – infelizmente, em 2020, também começou a pandemia do novo coronavírus, onde o país ficou recluso e em casa, o que tornou o entretenimento uma das principais opções para manter a sanidade mental e acompanhar outros assuntos, além da tragédia – o que contribuiu com a audiência do programa que se tornou um verdadeiro passatempo no momento de isolamento.

Dito isso, em 2020, nomes como Babu Santana, Manu Gavassi e Rafa Kalimann entraram no jogo e aumentaram consideravelmente a audiência, a curiosidade, a fama do programa  e o interesse em anunciar no BBB.

Estimativas apontam que os participantes “comuns”, antes do programa, somavam 205.456 mil seguidores e após o término da temporada chegaram a 28 milhões. Enquanto os famosos, somavam 22,4 milhões e chegaram à marca de 64 milhões de seguidores.

Mas e os patrocinadores do BBB? Anunciar no reality show vai além de awareness. Algumas marcas divulgaram os resultados que obtiveram com o marketing no BBB: uma ação da C&A no reality gerou 340% de crescimento no tráfego orgânico para o site enquanto era exibida na TV, enquanto o PicPay ganhou 2 milhões de novos usuários.

E foi assim que a casa mais vigiada do Brasil ganhou fôlego e se tornou uma mídia mais do que desejada para anunciar. 

E aí, anunciar no BBB vale a pena para você? Então vamos entender melhor as possibilidades financeiras para trabalhar com marketing no Big Brother Brasil.

Quanto custa para anunciar no BBB?

Muito provavelmente, você já chegou a conclusão de como é vantajoso anunciar no BBB, mas não é fácil, viu? Apesar de existirem várias cotas que são divididas em categorias, o valor é alto – para marcas de pequeno e médio porte – e as vagas são muito concorridas. 

Para anunciar no BBB, existem diversos valores, de acordo com as atividades que patrocinador irá participar e com o tempo de exposição da marca

Em 2023, terão mais espaços publicitários, serão 12 cotas de patrocínio principais que concedem à marca patrocinadora uma quantidade específica de inserções, seja em provas, festas ou experiências.

Confira como são divididas essas cotas e o custo de cada uma.

Brother

A cota “brother” custa R$ 15,6 milhões e dá direito a inserções da marca em algumas dinâmicas do programa. Estão sendo negociadas 5 cotas Brother para a edição de 2023.

Entre as marcas confirmadas para essa cota, estão a Ademicon, empresa de consórcios, Hypera Pharma, McDonald ‘s, QuintoAndar e a rede de farmácias Pague Menos. 

Camarote

A cota “camarote” garante inserções durante toda a temporada, mas, naturalmente, com um espaço menor do que a cota “big” proporciona. Essa opção custa cerca de R$ 80,2 milhões. A estimativa para 2023, são de 4 cotas “Camarote”.

Amstel, Tiktok e P&G adquiriram essa cota em 2023, sendo que a P&G adquiriu duas, para as linhas Pantene e Downy.

Big

Esse é o valor mais alto que uma marca patrocinadora pode pagar para anunciar no BBB: R$ 105 milhões. Na última edição, vimos claramente, alguns dos patrocinadores “Big”, como as Lojas Americanas e a marca de cosméticos, Avon, por exemplo.

A cota “big” dá direito à apresentação da marca em festas, experiências e, pelo menos, uma prova de resistência. Serão 3 cotas Big para anunciar no BBB 2023, que foram adquiridas pelas empresas: Stone, instituição de pagamentos, Seara e Mercado Livre.

Além dessas principais, existem outras possibilidades mais baratas, como as cotas por segmento que abastecem o programa. 

Na categoria “desodorante”, por exemplo, a marca pode abastecer a casa com seus produtos por R$ 5,09 milhões. Enquanto na categoria “cabelos”, é possível disponibilizar produtos de tratamento capilar por cerca de R$ 7,9 milhões.

Outras opções não são diretamente dentro do programa, como a categoria humor, que garante inserção no quadro de humor do reality por R$ 3,8 milhões.

E, pela primeira vez, é possível investir em anúncios no Gexperience, um espaço de experiências que proporcionam que os telespectadores tenham contato com as atrações da programação da Globo e que serão refletidas na casa; para investir nessa modalidade e garantir maior visibilidade, a cota de patrocínio é de R$ 1,5 milhão.

Ainda são possíveis outras opções, bem como outros custos, como os de produção que não estão previstos no plano comercial do BBB, pois variam de acordo com a ação, por exemplo.

Marketing Pessoal com BBB

O fenômeno do marketing pessoal começou bem antes do BBB 20, com Grazi Massafera e Sabrina Sato, por exemplo, mas que são alguns dos exemplos isolados; por isso, é possível considerar que o verdadeiro marketing pessoal ganhou força e consistência com as redes sociais.

A verdadeira ascensão e potencialização do marketing pessoal começou no BBB 20 com Manu Gavassi. A cantora, antes de entrar no programa, deixou toda sua estratégia de marketing pronta e sua equipe soltava posts específicos que representavam o momento do programa, como o paredão, a liderança, etc.

Desde então, muitos foram os exemplos, como o “Gil do Vigor”, que saiu do BBB com tantos seguidores que ganhou bolsa de estudos internacional, fechou parceria com a Vigor e hoje participa de outros programas na TV, como o Mais Você.

Além desses, vemos Juliette que se tornou embaixadora Avon, Ana Clara que hoje apresenta diversos programas relacionados ao reality e também já apresentou o Vídeo Show, Rafa Kalimann que também já apresentou vários programas no plim-plim, Karol Conká que teve um documentário exclusivo GloboPlay, Jade Picon que se tornou atriz em uma novela da emissora, entre muitos outros nomes famosos ou não que ganharam notoriedade após o game. 

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Escrito por:

Paula Ribeiro

Especialista de Conteúdo na Raccoon, tetracampeã do prêmio de Melhor Agência de Marketing de Performance do Brasil pela ABComm (2015, 2016, 2017 e 2018) e melhor da América Latina no Google Premier Partner Awards.

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