Qual a importância das práticas ESG para as empresas
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Você, com certeza, já ouviu falar do Super Bowl. Shows incríveis, artistas premiados, comerciais milionários, campanhas exclusivas… Esse é um pouco do universo que o Super Bowl traz para o mundo e para o marketing.
Vem entender melhor essa relação entre campanhas de marketing, shows e esporte, e como a estratégia de Buzz Marketing faz parte desse mega evento.
Ao contrário do que muitos pensam, o Super Bowl não é um campeonato, mas sim, o jogo final da NFL (National Football League), a maior liga de Futebol Americano estadunidense. Esse evento faz com que praticamente todos os Estados Unidos parem, e tenha foco total nessa final de campeonato.
Independente de seu time estar jogando ou não, ninguém quer perder esse momento. Até mesmo no Brasil, muitos fãs do esporte se reúnem em bares e eventos para assistir a esse grande jogo.
Uma das coisas que mais diferencia esse campeonato de todos os outros esportes, é o seu intervalo que, desde o Super Bowl de 1993, vem trazendo shows de grandes artistas, cada vez mais elaborados e impressionantes.
O “show do intervalo” do Super Bowl é todo produzido em menos de 30 minutos, sendo ele dividido em até 15 minutos de show, e o restante do tempo dividido entre montagem e desmontagem da estrutura de palco utilizada na apresentação.
Esse momento é tão grandioso, que já chegou a ter mais audiência do que o próprio jogo, como na temporada de 2017, quando o show do intervalo foi feito pela cantora Lady Gaga.
E por ser um evento tão grande, é claro que as grandes marcas não querem perder a oportunidade de ter um espacinho para marcar presença neste dia tão esperado pelos apaixonados por futebol americano, e também pelos fãs dos artistas que se apresentam no evento.
Vamos deixar aqui algumas marcas que fizeram comerciais que marcaram a memória de quem assistiu e teve grande repercussão. E se você ainda não viu, dá uma conferida:
Na última temporada (2022) tivemos outros comerciais de anunciantes que também apostaram no mood divertido, trazendo humor pro seu anúncio, sendo elas:
Estar na boca do povo é o que as marcas mais querem no momento, principalmente com a aceleração da transformação digital e do mundo hiper conectado, e é exatamente essa a finalidade do Buzz Marketing, que combina muito bem com a divulgação de marcas em grandes eventos.
O foco dessa estratégia nada mais é que ganhar a atenção de seu público alvo e fazer com que falem a respeito de seu produto ou de sua campanha lançada.
Mas claro, para gerar esse “Buzz”, não pode ser só mais um comercial comum, mas algo que realmente marque e atinja o público-alvo de uma forma que esse seja o assunto mais falado do momento nas rodas de conversas, redes sociais e outros canais.
Para isso nada mais essencial do que uma marca que conhece sua persona e sabe conversar com seu público-alvo. Claro que há chances de ter uma repercussão negativa, todos correm esse risco, mas por ser um trabalho totalmente estratégico, as marcas se preparam para estruturar minuciosamente cada fase desse plano e, claro, contam com gestão de riscos para amenizar qualquer tipo de crise.
A intenção aqui é gerar “burburinho” sobre a ação, levantar discussões, pautar conversas e fazer a marca ser protagonista.
Mas o que o Buzz Marketing tem a ver com o SuperBowl? Simples, um evento dessa magnitude, com a audiência que tem, e na era digital que vivemos, é uma grande plataforma de veiculação ao vivo para o mundo todo, com a oportunidade de apresentar as campanhas e ações mais criativas e impactantes.
O objetivo das marcas é gerar conversas sobre suas ações, o evento entrega uma audiência gigantesca, já temos aqui alguns pilares importantes para começar a pensar no buzz marketing, né?
Mas vamos com calma, porque o valor investido é alto, então a empresa realmente precisa estar pronta e segura de que pode entregar o que o público do mega evento espera.
Comprar um espaço de anúncio no Super Bowl não é nada barato, as marcas desembolsam valores altíssimos. No último Super Bowl, em 2022, algumas marcas chegaram a pagar US$ 7 milhões por 30 segundos, considerando uma média de US$ 6 milhões por esse espaço no Super Bowl.
Dá pra imaginar? Ah, e vale esclarecer que esse é o valor para anunciantes comuns, para os patrocinadores oficiais os custos são ainda maiores. Esse ano, a média de valores para ser um anunciante no Super Bowl se mantiveram iguais aos de 2022.
O valor é alto, mas o retorno também! Os maiores anunciantes do Super Bowl são os patrocinadores que fazem o show do intervalo. Desde 2012, até o ano passado, o maior patrocinador do evento era a Pepsi, que negou a renovação do contrato no último ano.
O contrato assinado em 2022 estava avaliado em cerca de US$ 2,3 bilhões. Antes de a Pepsi ser o patrocinador oficial, a marca que ocupava essa posição de patrocinador do evento era a Bridgestone, chegando a pagar US$10 milhões por ano para a liga.
A partir de 2023, o grande patrocinador será a Apple, que fechou um contrato de 5 anos para patrocinar o evento. E apesar de não ter o valor oficial divulgado, segundo alguns meios de comunicação, o investimento deve girar em torno de US$ 40 milhões a US$ 50 milhões.
Não tem como negar quão grande é o Super Bowl, e o quanto essa liga fatura com seus patrocinadores. Mas se tratando de Buzz Marketing, retorno financeiro e de reconhecimento para as marcas, não temos como não mencionar o Big Brother Brasil.
O reality show com maior audiência da TV brasileira tem alcançado ainda mais fãs nos últimos anos, principalmente devido à popularidade das redes sociais – hoje, ele é tido como o “maior reality multiplataforma do Brasil”.
Segundo dados, em 2020 a edição do BBB teve uma repercussão 30 vezes maior do que a edição do Super Bowl anterior, chegando a 137 milhões de menções no twitter. Além de entrar para o Guinness World Records, ao registrar mais de um 1,5 bilhões de votos em um paredão.
Nesta mesma edição do BBB, a participante Bianca Andrade fez uma estratégia minuciosamente estruturada para divulgação de seus produtos de maquiagem, utilizando-as no programa e mostrando todos os tipos de produtos da linha “Boca Rosa” de cosméticos.
Também nesta edição, a cantora Manu Gavassi mostrou como fazer uma estratégia de Buzz Marketing. Inovou com vídeos gravados antes de seu confinamento, já deixando tudo estruturado com dias de postagens e as roupas que usava exatamente igual a dos seus vídeos no dia que eram postados.
Já em 2021, o BBB chegou ao ápice de audiência (17% a mais do que em 2020), na edição chamada Big dos Bigs! Se, até então, 137 milhões de menções no Twitter eram muita coisa, o BBB 21 veio para mostrar que é possível fazer mais.
A edição da Juliette chegou a mais de 380 milhões de menções na plataforma, batendo o recorde do ano anterior e de outros programas, como a série da Netflix Round 6 e produções da Marvel no DisneyPlus.
Nesta edição, os patrocinadores e anunciantes também entraram com tudo aproveitando o engajamento do momento. Ao todo foram 22 anunciantes, entre eles 11 patrocinadores.
Foram feitas mais de 700 ações de conteúdos patrocinados entre os canais da TV Globo e Multishow, site do BBB no Gshow e nas plataformas oficiais do programa.
Essa edição foi tão grande, que os produtos estavam esgotando em sites enquanto o programa estava acontecendo ao vivo.
Marcas como Avon, C&A, McDonald’s, IFood e Americanas tiveram grandes retornos durante suas ações no decorrer do programa.
Para as marcas que queriam aproveitar o momento de sucesso do programa, a emissora chegou a vender cotas especiais em torno de R$ 1 milhão nos últimos dias para inserção nos intervalos.
Ambos são eventos absurdamente grandes e relevantes, mas existe um vencedor no jogo financeiro? É difícil dizer, mas alguns veículos apontam o BBB como o “Super Bowl” brasileiro para as marcas.
Mas, quando paramos para comparar o tempo de inserção de comerciais no Super Bowl, os quais duram em média 30 segundos; e o tempo de ações que são feitas no BBB como prova do líder, prova do anjo, festas, e ações esporádicas sempre com dinâmicas diferentes e muito criativas, o buzz marketing no BBB acaba sendo maior, até porque a recorrência também é maior – são quase 3 meses de programa diário -, o valor é mais “acessível” e também há mais possibilidades.
Mas e aí, você tem uma opinião sobre qual mega evento é mais relevante para as marcas? Comente aqui!
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