Plataforma de e-commerce: é importante priorizar?
Você já parou para pensar quais são as variáveis mais importantes na hora de escolher uma plataforma de e-commerce e faz...
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Cada vez mais multicanal, o consumidor quer utilizar todos os canais de venda e as lojas físicas podem se beneficiar muito com isso.
O comércio eletrônico não para de render números impressionantes. Em 2016, o setor de e-commerce faturou R$44,4 bilhões e, segundo o Ebit, a previsão para este ano é de R$50 bi. Apesar disso, a necessidade de ver, tocar e experimentar os produtos tem revelado uma nuance do mercado digital: as lojas físicas ainda exercem uma forte influência na decisão de compra.
Com um consumidor cada vez mais informado, a tendência é que ele se utilize de todos os canais disponíveis para realizar a compra. Essa realidade já tem bastante força nos EUA: grandes nomes do comércio eletrônico como a Amazon (maior e-commerce do mundo) começaram a inaugurar lojas físicas, numa nítida jogada para oferecer ao consumidor online uma experiência de compra superior.
No Brasil, esse modelo de negócios ainda é pouco explorado, mas os cases de sucesso no exterior são um grande aprendizado: dá para levar muito tráfego virtual para a loja física.
Segundo um estudo da Deloitte, nos EUA, quando o consumidor pesquisa por um produto na internet e depois vai procurá-lo em uma loja física, sua chance de fechar a compra é de 86%. Quando esse processo não acontece, o número cai para 60%.
A Adidas, que atualmente só investe em marketing digital, realizou uma ação mobile em parceria com o Google para levar clientes a suas lojas físicas e conseguiu um aumento de 680% no ROI.
“Esse movimento mostra que o processo de compras caminha cada dia mais para o Omnichannel. A tendência é buscar todas as informações online, sanar todas as dúvidas, e depois ir à loja experimentar.
A conversão pode acontecer em qualquer um dos canais, mas é nesse momento que loja física pode se aproveitar da experiência para fechar a compra. Afinal, quem não quer já sair da loja com o produto na mão?”, afirma André Palis, sócio-fundador e diretor comercial da Raccoon Marketing Digital.
A agência atende clientes que atuam simultaneamente com campanhas online e lojas físicas, como a FastShop e a Leroy Merlin.
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Mensurar quanto do tráfego online realmente vai para a loja física já não é um mistério como costumava ser. Novas tecnologias tem permitido rastrear todos os passos dos clientes e fortalecer o Omnichannel (saiba mais sobre essa estratégia multicanal aqui).
Quem investe em anúncios no Google, por exemplo, pode contar com o Store Visits, uma integração entre as campanhas de links patrocinados com o Google Meu Negócio que permite medir o impacto delas na loja física.
Outra tecnologia em alta são os beacons, pequenos dispositivos que interagem com os consumidores via Bluetooth ou Wi-Fi nas proximidades da loja física ou na própria loja.
Além de mais precisão na hora de detectar um usuário online visitando o estabelecimento físico (através de cookies, etc.), estes aparelhinhos também oferecem muitas outras vantagens como evitar fila ou agilizar os pagamentos dentro da loja.
Google e Facebook já oferecem esses aparelhos como parte da integração de quem investe em suas mídias.
O Starbucks já oferece o serviço de pedidos via beacons, para “furar a fila”. No Brasil, talvez o maior exemplo da integração do online com o offline são os app de bancos, que oferecem inúmeras facilidades, mas não eliminam de forma alguma a necessidade das agências.
Tudo isso converge para que os varejistas possam investir online mesmo sem atuar no setor de e-commerce – até os bons e velhos cupons de desconto ajudam nesse processo.
O objetivo é levar o consumidor que está buscando um produto online a fechar o negócio em sua loja. Quem integrar melhor todos os canais de venda sairá na frente nesse mercado.
Você já parou para pensar quais são as variáveis mais importantes na hora de escolher uma plataforma de e-commerce e faz...
Alexandre Padilha
31 de maio de 2017 | 19:17
Parabéns pelo artigo, Vinicius. O varejo precisa melhorar sua captação de informações quando o consumidor trafega entre diferentes meios. Isso vai ajudar o marketing a entender como o desejo de compra é formado em cada caso, além de identificar as mídias que funcionam melhor como "gatilho" ou último clique na conversão das compras.
Vinicius Ribeiro De Andrade
6 de junho de 2017 | 10:07
Que bom que gostou, Alexandre! É isso mesmo, só entendendo como o consumidor se relaciona com cada canal é possível melhorar a performance em cada um deles.