Se você está lendo esse texto, muito provavelmente já comprou online, certo? Aliás, são poucas as pessoas que ainda não o fizeram, isso porque em 2020, 13 milhões de brasileiros compraram online pela primeira vez, contribuindo com o aumento de 27% das vendas online.

E não para por aí. O mercado é favorável para esse modelo de negócio, com vendas acima de 160 bilhões de reais no Brasil em 2021 e com expectativa de crescimento de 9% em 2022. Então se você está pensando em desenvolver um e-commerce, o momento é propício e com as dicas que trouxemos para você, esse desenvolvimento vai ser ainda mais eficiente. Vamos juntos?

Como é o desenvolvimento de um e-commerce?

Para começar a desenvolver o seu e-commerce é imprescindível ter um planejamento bem estruturado, objetivos definidos e clareza quanto às necessidades da empresa e do público que você pretende atingir.

O desenvolvimento acontece de forma gradual buscando alinhar as melhores práticas tanto de programação, quanto de experiência do usuário e especificidades do negócio. Além de levar em consideração as características do público: grau de instrução, hábitos de consumo, comportamento online, entre outras informações que você consegue através de uma boa pesquisa de mercado.

Vale a pena ter um e-commerce?

Com todos os dados que trouxemos no início desse texto, você ainda não se convenceu da força do e-commerce? Então dá uma olhada nisso: só em janeiro de 2022, o aumento das vendas nas lojas online foi de 20,56% e o número não parou de crescer. 

Em comparação com o primeiro trimestre de 2021, o e-commerce já registrou um crescimento de 12,59% esse ano, além de aumento de 11,02% no faturamento.

Ainda segundo os dados do MCC-ENET, 17,5% dos brasileiros realizaram pelo menos uma compra online no primeiro trimestre desse ano. Então conta pra gente: você ainda tem dúvidas se vale a pena ter um e-commerce?

O desenvolvimento de e-commerce é essencial para aumentar as vendas da sua empresa e acompanhar as demandas do mercado

Quais as principais áreas do e-commerce?

Para desenvolver um e-commerce é preciso ter algumas áreas bem estruturadas para garantir o pleno funcionamento da sua loja online, acompanhe abaixo: 

Logística

É mais do que natural que a logística seja a primeira área do seu e-commerce, né? Afinal, se você não tiver controle total sobre esse processo, provavelmente, vai correr riscos desnecessários. De nada adianta criar a loja online mais bonita da internet, se você não consegue entregar no prazo, vende produtos que não têm disponível ou se atrapalha na separação de pedidos. Se preocupar com a logística é um dos pontos principais para começar a estruturar seu e-commerce, combinado?

Desenvolvimento 

O princípio básico da criação do seu e-commerce é a programação, por isso, é imprescindível que você conte com uma equipe dedicada e experiente no assunto, afinal, o e-commerce será um dos seus principais pontos de venda e até de contato com o consumidor. 

É preciso garantir a usabilidade, facilidade de navegação, integração de dados, política de privacidade, entre outros temas que são fundamentais para a criação e hospedagem da sua loja online. 

Muitas plataformas já foram criadas pensando nesse quesito, e você pode apenas criar a sua loja dentro da plataforma e começar a vender.

Marketing digital

Logística check, desenvolvimento check, mas ninguém conhece sua loja, será que todo o esforço anterior foi perdido? Nesse processo, as áreas são complementares! De novo: não adianta fazer o melhor e-commerce da internet, se ninguém sabe que ele existe, concorda?

Por isso, trabalhar com marketing digital é tão importante, principalmente quando falamos de vendas online: o marketing digital é quem vai divulgar sua mensagem, credibilizar o seu negócio e se relacionar com o seu público! E essa é a parte mais importante: não existe loja sem público, então é preciso mostrar a sua marca para as pessoas certas e estabelecer uma relação de confiança com as pessoas que você quer atingir.

Experiência do usuário

Se você pensou em UX (experiência do usuário), acertou! Mas a referência aqui é também a UI (interface do usuário), relacionada com design do e-commerce, e o relacionamento com o consumidor. Esses três pilares são essenciais para determinar o sucesso ou o fracasso da sua loja virtual.

Isso porque a experiência do usuário é mais do que fundamental para o bom funcionamento de qualquer negócio. Nenhum consumidor compra em uma loja que não entende, não sabe como funciona, não tem uma boa aparência, não oferece um bom atendimento ou não envia o produto como deveria, concorda? A experiência do usuário é peça chave para a manutenção saudável do seu negócio e das suas relações com os consumidores.

Quais são os 4 tipos de e-commerce?

Você sabia que existe mais de um tipo de e-commerce? Pois é, nós dissemos que o seu planejamento deveria estar bem estruturado para começar o desenvolvimento da sua loja online, lembra? Saber quais são os tipos e entender qual melhor se adequa ao seu negócio também faz parte desse processo. Dá uma olhada nas opções.

  • Business to business (B2B) 

No modelo B2B, a venda acontece entre empresas, por exemplo, quando uma papelaria distribui para um escritório. No modelo business to business, a recorrência e o ticket (valor gasto pelo cliente em uma compra) tendem a ser maiores, bem como o volume de cada pedido.

  • Business to consumer (B2C) 

Já no B2C, a venda acontece da empresa direto para o consumidor final. Aqui, os tickets tendem a ser menores, bem como a recorrência e volume. Esse é o tipo de e-commerce mais famoso entre os varejistas, como Magazine Luiza, Lojas Americanas, Casas Bahia, entre outros.

  • Consumer to consumer (C2C)

O C2C ganhou notoriedade com a internet, nele um consumidor vende para outro, tornando o processo menos burocrático. Já existem, inclusive, marketplaces que possibilitam esse tipo de venda, como o Marketplace da Meta e o Mercado Livre. Dentro desse modelo, é possível até criar anúncios pagos.

  • Consumer to business (C2B) 

O C2B acontece exatamente da forma inversa do B2C, ou seja, consumidores vendem para empresas. Os consumidores disponibilizam serviços como produção fotográfica, contabilidade, serviços jurídicos, entre outros. Os bancos de imagem são um bom exemplo, pois uma pessoa disponibiliza suas fotos e uma empresa pode comprar para usar em anúncios.

  • Business to government (B2G)

Apesar de menos famoso, vale considerar o B2G. Nesse caso, empresas comercializam serviços diretamente para o governo, como softwares, serviços de tecnologia e agropecuária, por exemplo. Este é um modelo que exige grande responsabilidade, pois o pagamento pelo serviço prestado é feito com dinheiro público.

Quais dos modelos você mais vê por aí? E o seu e-commerce, pretende explorar qual modelo?

Antes de desenvolver o seu e-commerce, vale a pena pensar que tipo de produto ou serviço você oferece e para qual público deve ser a sua comunicação

Como estruturar seu e-commerce?

Pronto para começar a estruturar seu e-commerce? Separamos algumas dicas que não podem faltar nesse processo, vamos lá?

Estudo de público

Com quem você quer se comunicar? O primeiro passo para montar sua loja virtual é saber quem é o seu público alvo: quais são seus hábitos de consumo, dores, desejos, necessidades, como ele se comunica, etc. Antes de qualquer coisa, faça um estudo detalhado do seu público. 

Persona

Com base no perfil do seu público, é hora de criar sua persona. Ela é, basicamente, um desenho do seu público condensado em um – ou mais – perfis. Você pode trabalhar com mais de uma persona, entretanto, o recomendado é limitar esse número para facilitar a comunicação.

Planejamento

Dito isso, é preciso estruturar seu planejamento. Persona, canais de comunicação, tom de voz, possibilidades, estudo de concorrência, etc. O seu plano de negócio e de comunicação precisam estar claros, por isso, é importante contar com uma equipe especializada para criá-lo e, principalmente, para mantê-lo. 

Mão na massa

Com o planejamento estruturado, é hora de colocar a mão na massa e começar a implementá-lo. Criação mínima do e-commerce, estruturação da logística, e divulgação. Essa etapa pode ser complexa se você estiver começando do zero, precisará de tempo e paciência para estruturar toda a base.

É imprescindível dar o start no seu e-commerce e na sua comunicação e realizar testes para ver se o que foi estudado e definido até aqui realmente faz sentido ou se é necessário fazer ajuste de público, produto ou comunicação.

Acompanhamento e evolução

Com tudo estruturado, é fundamental acompanhar a evolução da sua loja online e da comunicação – o planejamento está sendo seguido? Os resultados estão de acordo com o esperado? É preciso fazer algum ajuste de rota? Os ajustes serão necessários e você não precisa ter medo de fazê-los, afinal, essa é a forma mais efetiva de chegar aos resultados esperados: acompanhamento constante e aperfeiçoamento de acordo com os resultados e feedbacks.

Pós venda

Junto com o acompanhamento constante dos resultados, é preciso também acompanhar a experiência do consumidor. Eles estão satisfeitos? Os produtos estão sendo entregues no prazo prometido? O que os clientes têm falado do seu e-commerce? Avaliações e recomendações são pontos importantes e influenciam nas compras de outros consumidores, então é importante serem acompanhadas e tratadas individualmente. Invista em um pós venda de qualidade: empático, ágil e resolutivo. Lembre-se que de nada vale entregar o melhor produto da internet, se o consumidor não puder contar com você após a compra – seja para dúvidas, sugestões ou reclamações.

É importante elaborar um plano de ação eficaz para que você tenha sucesso no desenvolvimento do seu e-commerce. Faça listas, elabore metas e objetivos, e mão na massa!

Como gerar vendas através de e-commerce?

Nós já falamos bastante de comunicação por aqui e não é à toa: ela é fundamental para gerar vendas para o seu e-commerce! Conheça algumas das possibilidades:

Redes sociais: As redes sociais se tornaram grandes aliadas dos varejistas. Isso porque elas ajudam a expandir a mensagem da marca, facilitam o relacionamento com o consumidor e são uma verdadeira vitrine online, entre outros benefícios. 

Blog: O blog também é uma possibilidade. Através dele, você pode educar os consumidores, explicar melhor sobre os serviços da sua marca e usá-lo como um poderoso aliado no funil de conteúdo, atraindo mais consumidores para o seu e-commerce.

SEO: Fundamental para quem quer se destacar no varejo online. As estratégias de SEO permitem que os motores de busca (como o Google), reconheçam o seu site e coloque-o no ranqueamento de páginas, facilitando a busca dos consumidores. Invista nessa estratégia e sinta a diferença.

Anúncios: Os anúncios são quase que mandatórios para quem quer aumentar as vendas do e-commerce. Afinal, é através deles que a sua mensagem é amplamente expandida, atingindo mais pessoas e, principalmente, as pessoas certas para o seu negócio por meio da segmentação. E as possibilidades são muitas: você pode anunciar na Meta, Instagram, TikTok, Twitter, Google, entre outras plataformas. 

Além disso, todos esses sites permitem que você entenda o tamanho do seu público potencial e resultados possíveis dentro do orçamento e período do anúncio. Essa é uma das principais estratégias que prometem alavancar as vendas do seu e-commerce, experimente.

Está com dificuldade para fazer tudo isso?

Você não precisa se preocupar! A Raccoon é especialista em soluções digitais e pode te ajudar em todas as etapas desse processo para tornar o seu e-commerce atrativo, efetivo e, claro, vantajoso para você e seus consumidores. Quer saber como? Clique aqui e vamos conversar. 

Escrito por:

Paula Ribeiro

Especialista de Conteúdo na Raccoon, tetracampeã do prêmio de Melhor Agência de Marketing de Performance do Brasil pela ABComm (2015, 2016, 2017 e 2018) e melhor da América Latina no Google Premier Partner Awards.

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