Estratégias e Dicas
Raccoon.Monks
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Data Driven, ou se preferir, “orientação por dados”, é um conceito que vem sendo cada vez mais utilizado por grandes empresas do mundo.
Como o próprio termo nos remete, o uso dessa cultura coloca os dados no centro de tudo, seja na tomada de decisões, no planejamento estratégico ou até mesmo no levantamento de hipóteses.
Data Driven nada mais é do que o uso de ferramentas tecnológicas para coletar, armazenar e analisar os diferentes dados gerados por sua empresa, e a partir deles, gerar soluções e insights.
Tendo todos esses dados a favor, eles se tornam uma poderosa “carta na manga” que pode ser utilizada em qualquer modelo de estratégia, isso porque as informações coletadas a partir desses processos direcionam as tomadas de decisões importantes!
A importância da orientação por dados reside basicamente na consistência e no crescimento contínuo do negócio.
A aplicação do conceito de Data Driven permite que as empresas criem e explorem novas oportunidades, gerem mais receita, prevejam tendências, entre uma série de outras coisas, Abraçar uma cultura que coloca os dados no centro de tudo pode ser de suma importância para o crescimento da sua marca.
Como comentado acima, a cultura Data Driven já é uma grande tendência no mercado e as expetativas são de que cada vez mais, empresas abracem esse modelo de organização.
Porém, já existem grandes marcas que adotaram e colocaram os dados como ponto central de suas respectivas estratégias.
A principal fintech da América Latina é uma empresa que aderiu à cultura Data Driven com força para solucionar os problemas do seu público-alvo e oferecer soluções inovadores e eficazes.
Uma ação que reflete na prática o uso de dados a favor é o próprio cartão de crédito da Nubank - para que o limite do usuário seja aumentado, a empresa realiza de forma automatizada uma série de consultas de dados e comportamentos, e então, só depois disso a resposta do aumento de limite chega para a pessoa, podendo ser um sim ou não.
A principal plataforma de streaming de músicas do mundo, é também um dos maiores modelos de soluções baseadas em dados.
Afinal, para oferecer seu produto, a plataforma se baseia em informações reais de seus usuários, como os interesses e o tempo de uso.
Com isso a seu favor, o Spotify retorna para a pessoas diversas playlist ou recomendações baseadas em seus próprios gostos e necessidades.
Mensurações contínuas do mercado, estímulo a respostas em formulários por parte de seu público-alvo e a contratação de profissionais para gerenciar sua base de dados — além do extenso uso de big data — são apenas algumas das práticas da Disney para garantir que a cultura Data Driven seja parte central de suas estratégias.
Assim, os produtos oferecidos ao mercado atendem com maior precisão aqueles que buscam por eles e colocam a empresa como um grande case de sucesso quando o assunto é orientação por dados.
A aplicação é o desenvolvimento de uma cultura Data Driven infelizmente não acontece do dia para a noite.
Ela precisa ser construída e nutrida em todos os níveis do seu negócio, desde o dia a dia de um estagiário até as tarefas complexas de um diretor de operações.
Pensando dessa forma, de que é uma mudança que precisa ser trabalhada com tempo e cuidado, separamos 5 dicas de ouro para você começar a aplicar o Data Driven em sua empresa.
Coletar os dados certos é tão crucial quanto fazer as perguntas certas.
Para as empresas ou start-ups, a coleta de dados deve começar no primeiro dia se possível.
Jack Dorsey, co-criador e fundador do Twitter, compartilhou o seguinte aprendizado: “Nos primeiros dois anos de vida do Twitter, estávamos voando às cegas, baseamos tudo na intuição em vez de ter um bom equilíbrio entre intuição e dados.
Em meio a um possível mar de dados que você pode enfrentar em certo momento, tente encontrar e se concentrar nos que realmente importam, os que ajudarão de alguma forma a resolver questões e gerar soluções de valor.
É muito importante fazer essa filtragem e a priorização de informações, caso contrário, os dados podem se tornar confusos e a chande de tomar decisões erradas é alta.
Isso pode parecer óbvio, mas é necessário mencionar: depois de toda a coleta e processamento de dados, você precisa analisá-los para extrair insights significativos e relatórios analíticos que o levarão a fazer negócios baseados em dados confiáveis.
E para realizar isso com sucesso é importante ter algum tipo de contexto.
Por exemplo, se você deseja melhorar as conversões no funil de compra, entender o motivo dos leads estarem desistindo no meio do caminho será um insight crítico.
Para explorar ao máximo os dados, você deve definir um objetivo antes mesmo do início das análises.
Defina um objetivo alcançável e não troque o hype pelas reais necessidades do seu negócio.
Além disso, é necessário que as metas também estejam alinhadas com os propósitos e valores da sua empresa, mesmo se os dados forem contraditórios.
Cavar e colher insights é bom, mas conseguir contar suas descobertas e transmitir sua mensagem é melhor ainda.
Para isso, é preciso se certificar de que os insights gerados não permaneceram inexplorados e “empoeirados” para as futuras tomadas de decisão.
Com a ajuda de um excelente software de visualização de dados, você não precisa ser um craque de TI para construir e personalizar um poderoso painel online que contará sua história de dados e ajudará você, sua equipe e sua gestão a visualizar de maneira fácil e rápida as informações importantes.
Por enquanto é só isso, mas...
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