Black Friday
Raccoon.Monks
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A Black Friday é a maior data para o varejo brasileiro.
Sim, é isso mesmo: embora não seja tradicionalmente brasileira, nós já nos apropriamos do feriado americano a ponto do mesmo ultrapassar as vendas no Natal e no Dia das Mães, por exemplo.
Os dois dias da Black Friday 2020, considerando 26 e 27 de novembro, quinta e sexta-feira, registraram mais de R$ 4 bilhões apenas no e-commerce, de acordo com a consultoria Ebit.Nielsen, especializada em análises do mercado varejista.
Os números são impressionantes principalmente quando notamos que o valor representa um crescimento de 25,1% em relação ao ano passado.
O levantamento aponta também que foram mais de seis milhões de pedidos gerados e um ticket médio de R$ 652, ambos também maiores que 2019.
Antes de mais nada, vamos a um dado que promete empolgar quem pretende vender na Black Friday: 71% dos consumidores pretendem fazer compras na Black Friday de 2021, segundo um estudo exclusivo da Méliuz.
A intenção dos clientes está em linha com a previsão do ano passando, quando cerca de 72% dos entrevistados informaram que iriam comprar algo na data.
Outra notícia que empolga é que 1 em cada 4 consumidores ainda não decidiu se compra ou não.
Diversos motivos influenciam na hora de uma compra.
Uma pessoa pode comprar um celular para substituir o seu que quebrou, mas também pode decidir apenas porque saiu um modelo novo com a funcionalidade que ela deseja.
No caso da Black Friday, o fator que mais pesa na decisão é a promoção, mas a motivação por trás pode vir de diversas maneiras.
A pandemia e todo o histórico dos últimos meses revelaram algumas tendências de consumo importantes para as marcas já ficarem de olho.
Algumas categorias passaram a ganhar adeptos nas compras online desde 2020, por exemplo.
Dados da Neotrust mostram tendência de crescimento para alguns produtos que devem se destacar e crescer em 2021, como Pet Shop (+48%), Casa e Construção (+47%), Eletroportáteis (+43%), Alimentos e Bebidas (+40%) e Brinquedos (+39%).
2021 tem sido marcado pela retomada do comércio físico.
Se em 2020 houve quem aderiu ao e-commerce por falta de opção, as empresas que fazem marketing e que vendem online precisam se preparar para consumidores que preferem ir até as lojas.
No fim de 2020 surgiu um importante meio de pagamento que milhões de pessoas adotaram, o PIX.
O PIX trouxe praticidade para consumidores e para empresas, que também podem deixar de lidar com taxas de administração dos cartões de crédito, por exemplo.
Uma pesquisa do Opinion Box sobre os meios de pagamento dos brasileiros, realizada em fevereiro, contou que 64% já haviam utilizado o Pix na data, confirmando a alta adesão.
Por enquanto é só isso, mas...
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